Batalha, parte 01.

Cada dia é uma batalha, cada dia existe uma novidade é claro se você estiver lutando por isso. E como prova disso eu falo um pouco sobre a minha luta.
A semana passou como um pensamento, onde percebi já era sexta-feira, mas o bom foi que tudo está indo de pouco em pouco, na calmaria, mas em cada finalização estou me sentindo muito bem por isso.

O retorno aos estúdios é muito importante, acho que a última vez que estive nele foi para gravar uma parceria que fiz com um grupo de São Paulo chamado D4J, que por um lado foi muito importante não só a canção como também a sensação de compor uma linha oposta que comecei a pensar de forma objetiva sobre a espiritualidade. Foi um convite que nem pensei em recusar pelo o fato de ter que repensar como escrever e ter que viver aquele momento de amor por si próprio para compor e glorificar a quem foi o autor de tudo isso. Desde essa gravação me senti renovado, sai da casca e refleti sobre vida e poesia e por causa disso agradeço por ter amigos que compreendem não só pelo olhar como também pela luz do brilho da alma.

Desde segunda-feira sigo ao Quartoestúdio levando samplers para apresentar a Higo Melo que tem uma visão de produção que me deixa satisfeito ao decorrer de cada música pronta. Sei que ainda tenho diversas músicas para criar, mas saber que duas de dezesseis já estão prontas isso é vitória para mim. Acho que há três anos estou preparando esse disco, separando músicas, samplers e pensando nas participações e acreditem por agora que consegui resolver tudo isso. Sou muito perfeccionista nessa questão, fico preocupado de fazer algo por emoção a emoção deixa as pessoas sem juízo, depois posso chegar, parar e pensar e dizer: Poderia ter feito de outra forma! Ai que é o problema! Por isso o motivo de tanta demora, muitos cobraram, mas eu sempre explico, quem espera é fiel que me esqueceu nem menos lembrou de mim por algum minuto se quer.

A primeira da semana foi à música “Pétalas” onde reformulei a música, até o refrão que já era coro quando tocava todo mundo cantava foi modificado e eu gostei da mudança, onde eram piano rhodes, por agora existem cordas e harmonias de orquestra em cada estrofe. Muito mais peso nos timbres, muito mais pegada e levada em clima diferente diferencia da versão antiga.
A segunda é a dançante do álbum “Impar ou Par” onde o timbres ficaram bem nostálgicos a base de piano rhodes, baixo acústico e timbres “Alá 9thwonder” onde a quem fez visita essa semana até queria usá-la pra gravar uma melodia diferente, onde também eu neguei sem rancor, por que sei o quanto essa música é importante e como ela faz parte de todo essa minha reflexão visual...

Continua...