O desemprego é algo insustentável e com ele traz diversos problemas pro cotidiano. A crise financeira derrama sobre cada canto desse país e o dinheiro torna-se mais difícil a cada mês. A inveja sobrepõe sobre o povo pobre e quem tem se sustenta de forma complicada a submeter às muitas crises, colocando vidas em risco. Os fins de semana na avenida aqui da minha cidade são assim: Bares lotados, pessoas subindo e descendo a pé, ou com seus carrões, com rodas em néon como se fosse uma máquina de xérox, scaneando o asfalto e incomodando quem mora na avenida com seus sons que parecem trio-elétrico em campanha. E assim debruçam em bares famosos por serem bastante freqüentados ao dia ou na madrugada. Os olhos perversos observam cada detalhe e no decorrer do mês enxergam o futuro financeiro naquele ambiente. Contudo, ameaça acima de tudo através de gritos e arma apontada ao gerente, querem tudo! Portanto, se levassem só o dinheiro, por mais que ele seja o princípio e o que cuida das contas e bocas da casa, seria fácil saciá-lo de volta. Mas não, a ignorância é alta e traz a ansiedade em saber que depois de três minutos estarão saindo dali, correndo sem olhar pra trás, cano na cintura e um saco com os trocados bagunçados a procura de encontrar um abrigo, que os proteja durante um dia para começar a contagem e o gasto do sacrifício alheio.
Mas a autoconfiança é falsa, e ser super-herói nessa hora não vale a pena, o colete está em falta e a roupa não é de aço, e mais uma vida se despede por esferas que invadem como feras sem deixar promessa de um retorno ao mundo. Uma nova dor se espalha, há flashs na madrugada, publicando uma nova falha. Recorrer a quem? Polícia? Se ela está desfilando na madrugada a procura de garotas que se atraem por fardas, chega sempre depois do problema e o pior, o peso que consiste depois de muita cobrança é julgado e isso traz de volta a cidade abalada o grupo que se diz ser nossa segurança, mas afinal, de que adianta a polícia depois que diversos corpos estão expostos? Poucos sabem, mas a população está se armando e a segurança é de sua própria conta.
Por quer em quem deveríamos confiar em meio essa crise por falta de dinheiro, está a paisana a procura de diversão.
Outro fim de semana violento...
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Um comentário:
que Deus te proteja sempre desse cotidiano violento!bjks querido!
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